Parte I - histórico
Este livro foi escrito por Esdras. Ele foi escriba e sacerdote durante o exílio dos judeus na Babilônia. Não há registros que comprovem ser um editor compilou o livro e inseriu os escritos de Esdras ou se o próprio Esdras preparou todo o texto.
O desenvolvimento do livro aconteceu durante o reinado de Artaxerxes I (465 - 424a.C) e a presença de Esdras em Judá. A história começa em 538a.C, durante o primeiro ano de governo do rei Ciro, da Pérsia sobre a Babilônia. Durante o exílio dos judeus de Jerusalém, ocorreram três grandes deportações (605a.C, 598a.C e 586a.C).
Jerusalém e o Templo haviam sido destruídos pela invasão de Nabucadonosor e seu exército babilônico. Muitos judeus foram mortos ou exilados.
Dentre os que foram levados para o exílio havia líderes políticos, religiosos e intelectuais da comunidade judaica. Mais tarde, Ciro subjulgou os babilônicos, e o Império passou para outras mãos.
Acreditando que a adoração a deuses estrangeiros era uma vantagem política, Ciro tolerava e até incentivava essa prática, o que resultou num edito aos judeus para que retornassem a Jerusalém, afim de reconstruir a casa de seu Deus.
O edito permitindo que os judeus voltassem à sua terra natal foi escrito no cilindro de Ciro (538 a.C). Descoberto no século XIX, o cilindro repete e confirma o relato bíblico do tratamento benevolente recebido pelos judeus quando eram cativos do rei Ciro.
Fonte: A Bíblia da Mulher
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